terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Sobre o Amor e a Solidão
O amor e a solidão não podem habitar a mesma casa
quando há a sensação de solidão, o amor não está presente.
É possível ocultar a solidão sob a palavra 'amor'
mas quando o objeto amado se vai ou não corresponde
tomamos consciência do vazio, e surge a frustração.
Usamos a palavra 'amor' como uma fuga de nós mesmos
de nossa própria insuficiência.
Apegamo-nos a quem amamos
sentimos ciúme, sentimos a sua falta
ficamos perdidos em sua ausência.
Será tudo isso amor?
O amor não é uma idéia
não é algo a ser usado como fuga do vazio
quando o usamos desse modo, criamos problemas insolúveis.
O amor não é uma abstração
mas sua realidade só pode ser vivenciada
quando a idéia, a mente, não for mais o fator supremo.
Em tempo: este livro do Krishnamurti foi o mais próximo que já cheguei de obras de auto ajuda. quem me dera poder dizer que aprendi as lições... apesar do tom extremo, estas palavras são positivas. o amor deve ser um estado de serenidade e de plenitude em si mesmo, não uma fonte de angústias, expectativas e cobranças. enfim, está dado o recado (ou talvez seja apenas um lembrete para mim mesmo).
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